sexta-feira, 25 de abril de 2008

CONDUTA TERAPÊUTICA
O programa terapêutico do bronquítico crônico é extremamente semelhante ao tratamento do enfisematoso e inclui diversas medidas, desde as de caráter profilático ou geral, até as mais específicas, destinadas à correção das múltiplas alterações. Geralmente, o tratamento é feito a longo prazo, envolvendo a participação de médicos e de pessoal da enfermagem.
Medidas Gerais
Todos os fatores que agravam a bronquite crônica devem ser afastados ou combatidos. Nesse sentido, é vital a supressão do fumo e todas as medidas para que isto ocorra podem ser tentadas, tais como as gomas de mascar ou o uso dos adesivos, ambos contendo nicotina.
Evitar as infecções respiratórias também é outra medida que deve ser adotada devido ao fato das infecções serem uma das causas mais freqüentes de piora do quadro respiratório nestes pacientes. Desta forma, eles devem ser colocados à distância de potenciais fontes de infecção (por ex., evitar aglomerados públicos quando houver uma "onda" de gripe, etc.) e devem ser tratados imediatamente após o aparecimento dos primeiros sinais de infecção, viral ou bacteriana, em qualquer local do trato respiratório (portanto, esta recomendação também é válida para o aparecimento de sinusites, laringites, faringites, amigdalites, etc.).
Podem ser administradas vacinas contra o vírus da gripe, bem como contra as bactérias que mais freqüentemente provocam infecção pulmonar, na tentativa de evitar que o paciente adquira infecções respiratórias.
É sempre recomendável promover-se a adequada umidificação do ar inspirado por meio de vaporizadores ou umidificadores. Além disto, o paciente com bronquite crônica deve estar sempre bem hidratado, não deixando nunca de tomar a quantidade de água recomendada por seu médico. O objetivo destas duas medidas é conservar as secreções brônquicas as mais liquefeitas possíveis. Dentro da mesma linha de raciocínio, estes pacientes devem ser orientados a evitar aparelhos de ar condicionado, que ressecam o ar ambiente.
Pacientes que moram em áreas extremamente poluídas devem ser retirados do local, sempre que possível, quando o índice de poluição do ar estiver elevado.
O uso de tranquilizantes deve ser evitado porque essas medicações podem provocar uma depressão da respiração devido à sua ação no Sistema Nervoso Central.
A Fisioterapia Respiratória é de grande valor no tratamento da DPOC e consta de programas de exercícios respiratórios, treinamento muscular, exercícios de tosse, técnicas para promover uma maior saída das secreções brônquicas, exercícios para coordenar a atividade física com a respiração, etc., orientados por um fisioterapeuta e pelo médico do paciente. O objetivo desta medida é promover uma melhora no "funcionamento" do pulmão.
A reabilitação psicológica do paciente com DPOC é importante para que ele faça o tratamento medicamentoso adequadamente. Por ser uma doença muito comum em homens de meia-idade e, de certa forma, limitante, é comum haver depressão associada. Por isto, alguns pacientes acabam achando que o tratamento é pura perda de tempo; não tomam seus remédios e continuam fumando. É claro que isto acaba piorando suas condições clínicas, o paciente se deprime mais e acaba ocorrendo um círculo vicioso. Portanto, um trabalho de psicoterapia dentro das realidades clínicas do paciente é altamente recomendado.
Broncodilatadores
Utilizados para diminuir o componente de broncoespasmo que ocorre na bronquite crônica e, com isto, melhorar o grau de obstrução dos brônquios. A exemplo do que ocorre na asma, a via preferencial também é a inalatória.
Agentes Mucolíticos e Fluidificantes
O objetivo desta terapêutica é diminuir a viscosidade da secreção brônquica e, com isto, evitar que se formem "rolhas" que irão obstruir mais ainda os brônquios. Com a diminuição da viscosidade da secreção, haverá melhora da atividade ciliar e, conseqüentemente, melhor deslizamento da camada gel de muco.
Corticóides
O objetivo de sua utilização, por via inalatória, seria diminuir a resposta inflamatória que ocorre na árvore brônquica.
Antibióticos
Seu uso encontra-se mais reservado para casos onde há infecção associada.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

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#1
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O principal sintoma da bronquite aguda é a tosse, que pode durar várias semanas. Quando a tosse é muito prolongada, deve-se diferenciar a bronquite da asma e da pneumonia. No início a tosse costuma ser seca (sem catarro), mas com o tempo surge uma secreção espessa e clara, que pode acabar tornando-se esverdeada ou amarelada. Outro sintoma é a dor no peito, que pode piorar quando o indivíduo inspira. Febre também pode estar presente.
O médico geralmente faz o diagnóstico apenas com a história clínica. Às vezes, para excluir pneumonia, pode ser solicitada uma radiografia de tórax. Em alguns casos, pode ser necessário o exame do catarro, o que permite, às vezes, identificar o agente causador. Porém isso não é necessário, na grande maioria das vezes.
A maioria dos casos resolve-se espontaneamente, não requerendo tratamento. Como a doença geralmente é causada por virose, não é necessário o uso de antibióticos. Para alívio da tosse, recomenda-se a realização de nebulização, que ajuda a amolecer a secreção e facilita sua eliminação. O uso de antitussígenos geralmente não é indicado, pois a tosse é um mecanismo protetor dos pulmões; sem ela, a secreção se acumula no interior deles, tornando-se um ótimo local para a proliferação de bactérias, podendo levar a quadros de pneumonia. O indivíduo deve parar de fumar, pois isso acelera a melhora, além de prevenir outras doenças pulmonares no futuro.
A bronquite crônica é um quadro de inflamação prolongada das vias aéreas, estando associada à obstrução irreversível das mesmas. Praticamente todos os casos, ocorrem pelo efeito nocivo do cigarro nos pulmões. Acomete geralmente indivíduos mais idosos, que fumaram durante longo período de suas vidas. Junto com o enfisema pulmonar, a bronquite crônica compõe o espectro da DPOC.
Os sintomas apresentados são a tosse com catarro, a dificuldade para respirar e o chiado no peito (durante as crises de piora). O indivíduo pode apresentar também coloração azulada nas pontas dos dedos, ao redor dos lábios e na ponta da orelha (cianose), nos casos mais graves.
Geralmente o diagnóstico é feito em indivíduos com os sintomas descritos acima, presentes há bastante tempo, e com relato de tabagismo pesado de longa data. Os exames realizados são a radiografia do tórax e a espirometria.
O primeiro passo para o tratamento é parar de fumar. Sem isso, os medicamentos são inúteis. Esses compreendem os mesmos grupos utilizados no tratamento da asma. Nos casos mais graves pode ser necessário o uso de oxigênio.
Sinais e sintomas de bronquite
Tosse;
Expectoração;
Falta de ar;
Sibilância;
Cianose;
Inchaço nas extremidades do corpo graças à piora do trabalho cardíaco;
Febre quando a bronquite crônica estiver associada à uma infecção respiratória;
Cansaço.
Falta de apetite.
Dores no peito